Pedras nos Rins
Pedras nos Rins ou Cálculo Renal
O cálculo renal, também conhecido como pedras nos rins, caracteriza-se pela formação de massas sólidas resultante do acúmulo de pequenos cristais de sais nos rins ou nas vias urinárias. O movimento dessas pedras em alguma parte do trato urinário pode provocar dores intensas que começam nas costas e irradiam para o abdômen e podem também causar fortes enjoos. O tratamento pode ser medicamentoso, a fim de dilatar as vias urinárias para que a pedra seja expelida ou cirúrgico. Qualquer que seja o tratamento, o médico responsável é sempre o urologista.
Os cálculos renais são formados dentro dos rins e dependem de uma concentração alta de cristais na urina. Sendo assim, as principais causas de sua formação são: a pouca ingestão de água, o que deixa a urina muito concentrada; ingestão de comidas com muito sal e proteínas e bactérias decorrentes de episódios recorrentes de infecção urinária.
Existem dois casos, o do paciente que a pedra no rim não se movimenta e o caso de cólica renal, que acontece quando a pedra sai do rim e entope o ureter. No primeiro caso, pode ocorrer dor na região lombar crônica, de um lado das costas, associado com infecções de urina de repetição e sangramento na urina.
Já o quadro de cólica de rim é um quadro agudo, que acontece de repente, com uma dor muito forte na região lombar. Junto com a dor podem vir náuseas, vômitos e febre. É uma dor muito intensa, que geralmente só melhora com medicação na veia.
As condições que fazem com que as pessoas sejam mais suscetíveis ao cálculo renal são: obesidade, diabetes, histórico na família e morar em uma localidade quente. Além disso, ter uma alimentação ruim e pouca ingestão de água aumenta a chance de desenvolver as pedras nos rins.
Primeiramente, é realizado o exame físico e colheita do histórico dos pacientes. Para realizar o diagnóstico o médico solicita uma tomografia de abdômen e pelve, sem contraste; e raio-x de abdômen e pelve nos casos de crianças, gestantes e para o acompanhamento de pessoas com cálculo renal.
É uma condição que atinge pessoas de diversas idades, seja crianças, adultos ou idosos. A chance de uma pessoa ter um cálculo renal é de 12% na vida, ou seja, 1 em cada 8 pessoas vai ter um cálculo renal em algum momento da vida. Mulheres são mais propensas a desenvolver o cálculo renal em comparação com os homens.
O primeiro ponto a ser tratado é a dor da cólica renal, que é muito intensa e deve ser tratada com urgência. A definição do tratamento depende de alguns fatores, como sintomas do paciente, quantidade, tamanho e localização das pedras nos rins. Uma vez avaliado esses pontos, o médico urologista pode seguir apenas com o acompanhamento periódico das pedras ou em alguns seguir com a cirurgia para remoção das pedras. Hoje em dia, a cirurgia é realizada por procedimentos minimamente invasivos, seguros e eficientes.
O cálculo renal é uma doença que se você já teve uma vez, pode voltar facilmente, portanto, é necessário agir preventivamente. A principal medida é aumentar a ingestão de água por dia. A quantidade ideal diária depende do peso, para saber quantos litros você deve beber por dia, multiplique 35mL pelo seu peso corporal. O resultado é a quantidade que você deve ingerir de água por dia. É possível monitorar se a hidratação está sendo feita de maneira correta quando a urina estiver amarelo claro, quase transparente. Se a urina estiver amarelo escura, significa que ela está mais concentrada, logo, precisa de uma maior quantidade de água.
No início as pedras no rins passam imperceptíveis até aumentar de tamanho ou se mover para os ureteres. A cólica renal é um sinal que a pedra evoluiu e está entupindo o canal do ureter. Se não for tratado pode levar a perda de função renal de forma irreversível. Por isso, em caso de algum sintoma procure um urologista o quanto antes para avaliar o seu caso e indicar o tratamento mais adequado.