Andrologia & Saúde do Homem

A andrologia é uma subespecialidade médica da urologia focada em diagnosticar e tratar todos os aspectos da saúde do homem, como:

  • Infertilidade: apesar dos que muitos pensam, a infertilidade masculina é muito comum. Estima-se que a infertilidade atinge de 10 a 20% dos casais em idade reprodutiva, e em 30% dos casos os fatores são causados por fatores masculinos.
  • Disfunções sexuais: as disfunções mais comuns são falta de libido, ejaculação precoce e a ejaculação retardada.
  • Doenças da próstata: mais comuns em homens mais velhos e que podem impactar as funções urinárias. Existem tratamentos disponíveis, como medicamentos ou cirurgia, que devem ser definidos pelo urologista ao avaliar caso a caso.
  • Deficiência androgênica: os andrógenos são os hormônios masculinos, incluindo a testosterona, responsável pelas características masculinas. Caso os hormônios estejam desregulados, a saúde pode ser afetada. A partir do diagnóstico, o tratamento para cada caso é definido.

Esses dados revelam a importância de conscientizar os homens sobre a necessidade de cuidar da saúde e realizar o acompanhamento, dessa forma é possível identificar doenças no estágio inicial e estabelecer um tratamento com maiores chances de sucesso. Além de tratar questões envolvendo a saúde do homem adulto, também é possível atender e tratar doenças que surgem durante o desenvolvimento infantil e adolescência que podem impactar no futuro do homem adulto.

 

Azoospermia

A azoospermia é uma condição que atinge cerca de 1 a 2% da população masculina, é caracterizada pela ausência total de espermatozoides no sêmen. Uma das causas mais comuns é a obstrução dos ductos deferentes, responsáveis por levar os espermatozóides do local onde eles se desenvolvem (epidídimo) até a uretra, canal por onde passa o sêmen. Consequentemente, o sêmen ejaculado durante o estímulo sexual não carrega os espermatozóides. Entenda mais sobre a azoospermia, uma das causas da infertilidade do homem.

Azoospermia secretora (não-obstrutiva): é causada pela interrupção na produção de espermatozoides pelos testículos. Isso pode acontecer devido a alterações hormonais envolvendo principalmente o hormônio FSH ou quando há alteração nos testículos por fatores externos.

Azoospermia excretora (obstrutiva): há a obstrução dos ductos deferentes que impedem a saída do sêmen. Neste caso, a produção ocorre normalmente, porém devido a obstrução os espermatozoides não chegam até o sêmen.

Não existem sintomas específicos que indiquem a presença de azoospermia. Geralmente, a condição é avaliada e identificada diante da infertilidade conjugal, onde é feita uma investigação para entender se a dificuldade de engravidar vem de fatores femininos, masculinos ou de ambos.

Primeiramente, é realizado o exame físico para avaliar a condição, principalmente quando os testículos do paciente estão atrofiados ou diminuídos. Além disso, para complementar a investigação, pode ser solicitado um espermograma. A partir do resultado do espermograma, o médico ainda pode solicitar uma avaliação histológica dos testículos do paciente para confirmar o diagnóstico. Se houver a ausência de espermatogênese (produção e desenvolvimento de espermatozóides),o diagnóstico de azoospermia é confirmado.

O médico urologista irá definir um tratamento a partir de cada caso, histórico médico e condição de saúde do paciente. No caso da azoospermia excretora (obstrutiva), o tratamento tem como objetivo a desobstrução das vias seminais através da cirurgia. A cirurgia é escolhida de acordo com o caso do paciente. No caso da azoospermia secretora (não-obstrutiva), o tratamento é definido de acordo com a causa, que será diagnosticada pelo médico.

Em alguns casos, o tratamento pode envolver a recuperação dos espermatozoides nos testículos através de um método de obtenção microcirúrgica de espermatozóides por biópsia testicular (micro TESE).

Infertilidade Masculina

Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 15% da população mundial possui problemas para engravidar naturalmente. É considerado infertilidade conjugal quando não há gestação após 12 meses de relações sexuais sem uso de métodos contraceptivos, e suas causas podem estar atreladas a fatores de infertilidade femininos e/ou masculinos. Geralmente, nesses casos muitos casais recorrem à reprodução humana, como fertilização in vitro, porém antes de seguir com essas medidas é importante certificar que não existe chance de concepção natural. Após o período de um ano sem conseguir engravidar, o casal deve procurar auxílio de um especialista para identificar as causas e propor tratamentos eficazes.

Como os fatores para a infertilidade podem ser tanto femininos quanto masculinos, o médico urologista tem papel essencial na avaliação do homem através de exames físicos e exames laboratoriais. São eles:

  • Avaliação do peso e altura;
  • Verificação da localização, volume e consistência dos testículos;
  • Análise da integridade dos epidídimos e vasos deferentes;
  • Identificação de possíveis infecções ou doenças como a varicocele;
  • Níveis hormonais;
  • Análises seminais.

A infertilidade masculina pode ter diversas causas. Algumas delas são:

  • Varicocele;
  • Alterações hormonais;
  • Azoospermia;
  • Câncer de testículo;
  • Infecções sexualmente transmissíveis;
  • Problemas genéticos.

Para investigar as causas da infertilidade, o homem deve realizar todos os exames de análise do sêmen, como teste de fragmentação do DNA, teste de função espermática, análise bioquímica de sêmen; microbiologia do sêmen; teste de anticorpos antiespermatozoides; teste de interação espermatozóide-oócito; avaliação ultraestrutural dos espermatozoides e testes de diagnósticos de azoospermia.

A identificação da causa da infertilidade é extremamente importante para definir qual tratamento realizar.

Como mencionado anteriormente, o tratamento será definido de acordo com a causa identificada para a infertilidade. Alguns dos tratamentos realizados são:

  • Reversão microcirúrgica de vasectomia;
  • Desobstrução de ductos ejaculatórios (em casos de azoospermias obstrutivas);
  • Tratamento medicamentoso com antibióticos durante 14 a 21 dias, em casos de infecção;
  • Tratamento com antioxidantes;
  • Tratamento especializado com hormônios;
  • Congelamento do sêmen pré-quimioterapia ou radioterapia, em pacientes com câncer;
  • Correção microcirúrgica de varicocele;
  • Mudança de hábitos e estilo de vida.

Dr. Valter Cassão

Urologista pela USP

CRM 129443

Formação Acadêmica

Dr. Valter Cassão

CRM 129443

Hipogonadismo

O hipogonadismo masculino é uma síndrome caracterizada pela deficiência na produção de hormônios masculinos, no caso do homem, a testosterona. A testosterona é produzida pelos testículos e é responsável pelas características do homem e tem papel importante na produção de espermatozoides. A falta de testosterona afeta a qualidade de vida, saúde sexual e reprodutiva do homem, por isso deve ser investigada. O hipogonadismo pode ter várias causas e pode ser classificado em:

Hipogonadismo hipergonadotrófico (primário): deficiência na produção de testosterona devido à disfunção do testículo.
Hipogonadismo hipogonadotrófico (secundário): deficiência na produção de testosterona devido a inibição de produção de hormônios hipofisários, FSH e LH, responsáveis por estimular o testículo a produzir testosterona.
Hipogonadismo de início tardio ou funcional: redução da produção de testosterona devido a alterações metabólicas associadas com o envelhecimento, como obesidade, pré-diabetes e diabetes.
Hipogonadismo devido à insensibilidade dos receptores androgênicos: é uma forma rara caracterizada por uma disfunção dos receptores celulares de testosterona, que resulta em comprometimento das funções dos órgãos que dependem da ação da testosterona.

As principais causas de hipogonadismo são:

  • Síndrome de Klinefelter: síndrome genética onde não há a formação completa dos testículos, impactando na produção de testosterona e espermatozóides.
  • Criptorquidismo ou anorquia congênita: a criptorquidia acontece quando os testículos não migram para o escroto e ficam localizados na região intra-abdominal ou inguinal (região da virilha). Já a Anorquia congênita é a ausência dos testículos.
  • Uso de quimioterápicos: esses medicamentos são tóxicos para o testículo danificando a sua função.
  • Câncer de testículo: pode levar ao hipogonadismo e à azoospermia.
  • Infecções nos testículos (orquites): infecções causadas por microorganismos transmitidos através da relação sexual ou casos de caxumba podem resultar em impactos negativos na produção de testosterona e espermatozóides.
  • Tumor hipofisário: tumores na glândula hipófise que prejudica a secreção dos hormônios FSH e LH, que estimulam a produção de testosterona pelos testículos.
  • Hemocromatose: acúmulo de ferro no organismo, que acaba sendo depositado nos tecidos, inclusive na hipófise.
  • Abuso de esteróides anabolizantes: substâncias derivadas da testosterona utilizadas para aumento de massa muscular. Afetam o eixo de produção hormonal hipotálamo-hipófise-testículos.
  • Obesidade: uma das causas mais frequentes de hipogonadismo masculino, devido ao estado inflamatório de baixo grau da obesidade, as funções da hipófise e dos testículos ficam prejudicadas.
  • Radioterapia: quando esse procedimento é realizado próximo à região dos testículos ou da hipófise, a função desses órgãos pode ser afetada.
  • Distúrbios hormonais não tratados: excesso ou deficiência na produção de outros hormônios podem afetar o funcionamento do testículo.

Os sintomas mais comuns do hipogonadismo masculino são:

  • Epífises não fechadas (extremidades dos ossos);
  • Sarcopenia (perda de massa muscular);
  • Voz aguda;
  • Testículos pequenos;
  • Infertilidade;
  • Atividade/desejo sexual reduzido;
  • Ginecomastia (crescimento de mamas nos homens);
  • Pelos faciais e corporais esparsos.

 

Sintomas do hipogonadismo de início tardio:

  • Perda de libido;
  • Sarcopenia (perda de massa muscular);
  • Resistência à insulina;
  • Fogachos (sensação de calor repentino);
  • Distúrbios do sono;
  • Alterações de humor, fadiga e Irritabilidade;
  • Disfunção erétil;
  • Aumento da gordura na região do abdome;
  • Depressão.

O diagnóstico de hipogonadismo masculino é realizado a partir dos sinais e sintomas de cada paciente, o médico pode solicitar exames de imagens e laboratório para confirmar o diagnóstico.  O principal exame realizado é a dosagem dos níveis de testosterona no sangue, sendo avaliado os resultados em 3 dias diferentes pela manhã. Para complementar a avaliação, o médico pode solicitar outros exames, como:

  • Análise seminal (espermograma);
  • Dosagem de outros hormônios, como FSH, LH, entre outros;
  • Ressonância ou tomografia da hipófise;
  • Ultrassom de testículos.

 Após a avaliação individual do caso do paciente, o médico irá indicar o tratamento mais indicado para o hipogonadismo masculino, sempre visando a melhora da qualidade de vida e restauração dos níveis de testosterona. Geralmente, é realizada a reposição hormonal com medicamentos, é muito importante que o paciente realize o tratamento corretamente, na dosagem e período recomendado pelo especialista.

Além disso, alguns hábitos do dia a dia podem reduzir as chances de desenvolver o hipogonadismo, como manter uma rotina regular de sono e a prática de exercícios físicos. 

Varicocele

A varicocele, também conhecida como varizes escrotais, é a dilatação das veias do testículo, isso acontece devido ao refluxo sanguíneo por conta da falha nas válvulas venosas. Estima-se que 15% a 20% da população masculina possui varicocele. Por ser uma condição que não possui sintomas específicos, geralmente a descoberta da condição acontece durante a investigação da infertilidade masculina. É extremamente importante que o paciente realize o acompanhamento constante com um médico urologista especializado para estabelecer um tratamento mais assertivo, eficaz e que evite problemas de fertilidade no futuro, uma vez que os danos da varicocele são progressivos e acumulativos.

As veias testiculares possuem válvulas que impedem o refluxo sanguíneo garantindo uma boa circulação de sangue. Quando essas válvulas não funcionam corretamente, ocorre a retenção de sangue venoso no escroto, acarretando na dilatação das veias testiculares e espessamento da parede muscular na região. Outras situações que podem causar varicocele são: herança genética, ausência congênita das válvulas espermáticas e obstrução ou compressão do sistema venoso.    

A varicocele pode atingir homens em qualquer idade, porém a incidência maior é de 42,9% nos pacientes idosos. Os casos de varicocele na infância são raros e geralmente graves. Geralmente, a condição surge durante a puberdade.

A varicocele pode ser bilateral e acometer tanto o testículo esquerdo quanto o direito ou unilateral. 

Apesar da condição não apresentar sinais específicos no paciente na maioria dos casos, existem alguns sintomas que podem aparecer e devem ser um alerta. Os principais sintomas da varicocele são:

  • Desconforto na região dos testículos;
  • Aumento no volume escrotal;
  • Dor nos testículos, podendo variar entre leve e intensa, está presente nos casos mais avançados;
  • Sensação de peso na região escrotal;
  • Presença de inchaço em um ou ambos os testículos;
  • Assimetria de um testículo em relação ao outro.

A retenção do sangue venoso que ocorre na varicocele causa excesso de calor na região dos testículos. Por conta disso, ocorre um aumento na produção de radicais livres que não conseguem ser eliminados pelo sistema de antioxidantes do corpo, levando ao estresse oxidativo. As células de Sertoli, responsáveis pela formação de espermatozoides, e as células de Leydig, responsáveis pela produção de testosterona, são afetadas por esse estresse oxidativo, resultando na redução na produção e qualidade dos espermatozoides que levam à infertilidade masculina.

O exame físico é o primeiro exame realizado para diagnosticar a varicocele, o médico especialista irá examinar o paciente que deve ficar em pé para a avaliação. Para fazer a confirmação do diagnóstico, o médico pode solicitar exames adicionais como:

  • Eco-doppler colorido;
  • Doppler estetoscópio;
  • Venografia da veia espermática;
  • Análise seminal (espermograma);
  • Testes de função espermática.

Com o diagnóstico confirmado, o médico define qual é o tratamento mais indicado para cada caso. Um dos principais tratamentos da varicocele é a correção microcirúrgica de varicocele. É um procedimento minimamente invasivo e possibilita o restabelecimento da fertilidade masculina e saúde dos testículos. É importante realizar o acompanhamento anual com o médico quando há presença de varicocele, porém não há comprometimento na produção e qualidade dos espermatozoides.

Impotência Sexual

A impotência sexual ou disfunção erétil consiste na dificuldade ou incapacidade em obter e manter uma ereção o tempo suficiente para que haja um desempenho sexual satisfatório e desde que seja um acontecimento recorrente e consistente.

A impotência sexual não é uma doença maligna, porém pode afetar a qualidade de vida do homem impactando na saúde psicológica, emocional e afetiva. Além disso, a disfunção erétil pode ser  sintoma de alguma doença cardíaca. Por isso, é importante procurar um médico urologista para avaliar o seu caso, e além de tratar a dificuldade em manter relações sexuais, cuidar de alguma comorbidade associada.

Os principais fatores de risco da impotência sexual, são:

  • idade;
  • histórico de diabetes, doenças cardiovasculares e doenças neurológicas;
  • falta de exercícios físicos;
  • obesidade;
  • tabagismo;
  • hipercolesterolemia;
  • síndrome metabólica;
  • aterosclerose;
  • trauma pélvico;
  • hipertensão arterial;
  • depressão;
  • uso de medicamentos anti-hipertensivos e antidepressivos.

Outro aspecto que pode influenciar na impotência sexual masculina é a deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM), conhecida como andropausa.Nessa fase, a produção de testosterona pelos testículos tende a cair progressivamente à medida que o homem envelhece. Em decorrência disso, o desejo sexual e a ereção são afetados. De qualquer forma, a impotência sexual possui tratamento e o médico urologista pode te auxiliar identificando a causa e assim melhorar sua qualidade de vida e evitar que complicações surjam.

Para identificar a causa, o médico urologista precisará de todo o seu histórico de dificuldades durante o desempenho sexual. É preciso saber também se o problema apareceu gradualmente ou de início súbito, e se é algo permanente ou pontual. 

Por isso, durante a consulta você deve se sentir totalmente à vontade para falar sobre qualquer problema sem nenhum constrangimento. Procure um urologista especializado e que te dê confiança durante o atendimento.

Após analisar o histórico do paciente, será realizado um exame físico, que busca identificar as possíveis causas da disfunção erétil, assim como outras doenças relacionadas ao problema. O exame físico contém a verificação de:

  • toque retal;
  • pressão sanguínea;
  • distribuição de pelos e gordura no corpo;
  • ginecomastia;
  • exame genital.

Quando a disfunção erétil for uma suspeita de outros problemas de saúde, o médico pode solicitar outros exames, como glicemia, testosterona total, perfil lipídico e exames mais específicos se o paciente for do grupo de risco de doenças cardíacas.

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Distúrbios Ejaculatórios

Os distúrbios ejaculatórios são definidos como uma dificuldade no processo de ejaculação, mesmo que os demais comportamentos sexuais sejam normais. Os distúrbios da ejaculação podem ser tratados. Procure um médico especialista.

Os distúrbios ejaculatórios podem ser:

Situação em que o homem não consegue controlar a ejaculação, chegando rapidamente ao orgasmo, em algumas situações antes mesmo até da penetração. Ocorre mais frequentemente entre adolescentes, mas também pode afetar adultos e, muitas vezes, está relacionada a fatores psicológicos, como ansiedade, estresse ou medo.

Situação em que ocorre o atraso da ejaculação, o homem é incapaz de liberar o esperma, mesmo apresentando normalmente a ereção, o desejo e a estimulação sexual. A ejaculação pode vir 30 ou 60 minutos após a relação e em muitos casos nem acontecer. Pode resultar na “incompetência ejaculatória”, em que o homem é incapaz de ejacular enquanto realiza o ato sexual. Suas causas podem estar ligadas ao psicológico; uso continuado de alguns medicamentos (principalmente antidepressivos); uso excessivo de álcool e drogas; distúrbios hormonais; diabetes; lesões dos nervos da medula ou pélvicos; cirurgias pélvicas e distúrbios da próstata.

Neste caso o homem consegue ter relações sexuais normalmente, porém em vez de o esperma se deslocar para a parte superior da uretra, saindo pelo pênis, ele é transportado até a bexiga, sendo eliminado junto com a urina. é uma condição mais rara e ocorre devido a má função do esfíncter uretral masculino interno que resulta na ejaculação retrógrada. As causas podem ser: ressecção cirúrgica; diabetes; desordens neurológicas, como esclerose múltipla e traumatismos na coluna; lesões locais, devido à cirurgia ou traumatismo; e utilização de determinados medicamentos para o tratamento de problemas cardíacos ou para regularizar a pressão.

Situação em que o homem que sempre teve ejaculação e orgasmos normais e não sofre com o distúrbio da ejaculação retardada passa a perceber que, durante o orgasmo não está mais havendo ejaculação. As causas que podem desencadear esta condição são lesões em vias nervosas responsáveis pela ejaculação, como ausência de vesículas seminais ou glândula prostática; fatores psicológicos e o uso de medicamentos que relaxam o colo da bexiga, para tratamento de distúrbios urinários, por exemplo.

Fimose

Fimose é o excesso de pele que recobre o pênis dificultando que a glande (cabeça do pênis) seja exposta. Esta condição é comum nos bebês meninos e tende a desaparecer com o passar do tempo, porém se o problema persistir na adolescência é necessária uma intervenção cirúrgica pois na fase adulta pode provocar, além do câncer de pênis, problemas no desempenho sexual. Nas crianças, é comum causar dor e inflamação.

A fimose pode ser classificada em fimose fisiológica, quando está presente desde o nascimento; e fimose secundária, quando surge devido a um quadro de infecção ou traumatismo no local.

Após o nascimento de bebês, é comum ele ter uma dobra de pele que protege o pênis, cobrindo a glande (cabeça do pênis). Dos seis meses até os 17 anos 99% dos meninos apresentam o prepúcio retrátil e a condição é resolvida. A fimose infantil tem cura e nem sempre é necessária intervenção cirúrgica ou tratamento específico, pois pode se resolver naturalmente com o passar do tempo. Por isso, o pediatra deve avaliar caso a caso. Porém, a causa mais comum é não ser possível retrair o prepúcio ocasionando o excesso de pele que pode causar dor e infecções.

Além disso, a fimose também pode ser causada por episódios repetidos de infecção na pele ou na glande durante os primeiros anos de vida ou mesmo na adolescência e fase adulta.

A forma de confirmar o diagnóstico de fimose é tentar retrair a pele que recobre a glande do pênis manualmente. Caso não seja possível ver completamente a glande, isso representa a fimose. Portanto, é possível confirmar se é fimose apenas pelo exame físico. 

O primeiro exame físico é realizado no bebê recém-nascido, mas faz parte de todas as consultas com o pediatra até os 5 anos. No caso da fimose secundária, que pode surgir na adolescência ou na vida adulta, lembre-se de se atentar se existe alguma dificuldade na retração da pele. Caso haja dificuldade procure um médico urologista para realizar a avaliação.

São indicados os seguintes tratamentos para fimose:

  • Medicamentos tópicos, como pomadas à base de corticóides, que possuem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antibióticas, facilitando que a pele deslize sobre a glande.
  • Exercício de retração da fimose para meninos com mais de 5 anos, deve-se realizar esse exercício sem forçar e sem causar dor.
  • Cirurgia: é indicada quando não há sucesso com as outras formas de tratamento. A cirurgia pode ser feita removendo completamente a camada de pele que recobre a glande do prepúcio ou realizando apenas um ou vários cortes que permitam que a glande consiga ser exposta e um corte no freio curto do pênis.

É recomendável realizar a cirurgia antes da adolescência, porque a fimose pode interferir na qualidade da atividade sexual e comprometer a fertilidade, dificultando a saída de sêmen. Se a família optar pela circuncisão por motivos culturais ou religiosos, deve ser realizada preferencialmente no período neonatal.

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